O COYOTE E O JACKALOPE
Folklore dos Índios Pueblo, tradução e adaptação
de William Lagos, 21 de outubro de 2018
O Coyote e o Jackalope I a III ... ... ... 21 out
2018
Joaninha Voa Voa ... ... ... 22 out 2018
O Sermão de São Coelho ... ... ... 22 out 2018
João Balalão ... ... ... 22 out 2018
Bico Bico Sarapico ... ... ... 22 out 2018
Os Dedos ... ... ... 22 out 2018
A Torre de São Bento ... ... ... 23 out 2018
A Velha Budelha
... ... ... 23 out 2018
Laterne Laterne
... ... ... 23 out 2018
Wacht Auf! ... ...
... 23 out 2018
Hasta Mañana ...
... ... 23
out 2018
(Lepus cornutus, Robert Bénard, 1734-+depois de 1777)
O
COYOTE E O JACKALOPE – 21/10/2018
O Jackalope, Lepuslope
ou Lepus cornutus é um animal imaginário, mistura de coelho ou lebre com
antílope, ou seja, um coelho ou lebre com chifres. De fato, existe uma doença que faz nascer uma
ou duas protuberâncias na testa do roedor, numa leve sugestão de chifres. Ronald Reagan mostrava um destes animais
empalhado em sua cabana de caça, no interior da Califórnia, de que foi o
Governador, antes de ser eleito Presidente dos Estados Unidos por dois
períodos. A propósito, Coyote se
pronuncia “Caiôute” em inglês e “cohôte” em espanhol do México. Naturalmente, esta história lembra a conhecida
fábula de Esopo, sobre a Lebre e a Tartaruga, mas isto não deve ser nada mais
do que uma convergência, sendo um contágio linguístico entre as duas culturas
bastante improvável e os detalhes do conteúdo bastante diferentes. Na Fábula de Esopo, a Lebre dormia durante a
corrida, segura de sua vitória e a Tartaruga atingia primeiro a linha de
chegada.
O
COYOTE E O JACKALOPE I
Um
Jackalope estava um dia assentado,
tranquilamente,
em frente à sua toquinha,
quando
um Coyote sorrateiro se avizinha,
em
seu jantar a pensar, bem apressado,
porque
de fome se achava atormentado...
Mas
o Jackalope percebeu-o quando vinha,
virando
os chifres para essa ferinha,
que
decidiu agir com mais cuidado...
“Por
que me mostra os chifres, meu amigo?
Vim
apenas lhe fazer uma visita...”
“Sempre
é bom precaução se ter consigo,
vocês,
Coyotes, muitas vezes atacaram
os
meus parentes para sua desdita,
dois
de meus primos até mesmo devoraram!
“Mas eu não sou assim – como capim...
Só queria acalentar nossa amizade,,”
“Ai, que meigo! Só que nunca
foi verdade
algum Coyote meu amigo ser assim...”
“Eu nem estou com fome!
Estive no jardim,
comi por lá doces flores à vontade,
provei sabores de grande variedade,
embora eu goste mesmo é de jasmim...”
“E por acaso, conversou primeiro,
antes de mastigar essas florzinhas
com esse infeliz do jardineiro,
que a nós, Jackalopes, nunca deixa comer nada,
nem sequer meia dúzia de folhinhas,
porém nos corre abaixo de pedrada...?”
“Não,” disse o Coyote, já chegando perto,
“Eu só vou lá depois que fica escuro...”
“Pois nós também... Contudo, afirmo e juro
que nunca te encontrei por lá, decerto!”
“É que eu só vou quando está tudo deserto,
fico esperando por detrás do muro,
mas não me aponte esse seu chifre duro,
eu sou amigo, vim de peito aberto...”
“De peito aberto vais ficar, se eu te espetar!
Nem tente me pegar desprevenido,
e o meu pescoço é bem fácil de girar;
nem experimente então dar uma volta,
com seu jeitinho de amigo pretendido,
conheço bem essa sua língua solta!...”
“Jackalope, eu só quero conversar...”
disse o Coyote, sentando, displicente.
“É uma dúvida que persegue a nossa gente,
quando uns com os outros ficamos a assuntar...”
“Então, pergunte, talvez possa lhe ajudar...”
“É que nós temos a cauda diferente,
a nossa é reta e corremos para a frente,
nosso equilíbrio vai assim facilitar...”
“Mas vocês têm essa cauda pequeninha,
que mais parece um capulho de algodão...
Não os atrapalha para dar uma corridinha?
Ainda mais com essa cabeça tão pesada...
Vocês, Jackalopes, nem mesmo coelhos são,
tendo essa testa com chifres coroada...”
“Não,”
disse o Jackalope. “São nossa defesa
e
nós corremos mais depressa que os Coyotes,
só
de tocaia é que nos dão seus botes;
e
minha toquinha está aqui perto, com certeza...”
“Bem,
estou vendo. Não pode ser minha presa,
nem
que eu quisesse atacá-lo com pinotes...
Mas
como eu disse, comi hoje muitos potes
das
flores do jardim, linda proeza!...”
“Linda
proeza é que não vais fazer aqui...
Mas
diga logo o motivo da conversa,
tantas
mentiras juntas ate hoje nunca vi!...”
“De
fato, queria lhe propor uma corrida,
pois
até hoje ninguém pôde me vencer...”
“E
o Roadrunner?” “Só uma vez na
vida...” (*)
(*)
Apresentado em desenhos como o Papamilhas.
O
COYOTE E O JACKALOPE II
“Nós,
Jackalopes, somos bem mais velozes.”
“Não
acredito. Nós, Coyotes, somos mais...
Mas
essa dúvida já demorou demais,
A
atormentar-nos igual fomes atrozes...”
“Atrozes
são vocês, nossos algozes,
mas
não pretendo sair correndo os milharais,
só
aceito com bons limites naturais,
sem
ter presença de animais ferozes.”
“Pois
quatro etapas eu lhe proponho agora:
ao
Leste, ao Norte, depois ao Oeste e ao Sul,
Os
quatro Cantos pela Terra afora...”
“Qual
será a taça para o ganhador?
Correndo
dias sob o céu azul,
Qual
será o prêmio para o vencedor?”
“Ora,” disse o Coyote, esquecido da mentira,
“quem ganhar irá comer o perdedor,
quem perder, lhe concede esse favor,
sem resistir... É assim que o mundo gira!...”
“Você é vegetariano e em canibal se vira?”
“Será um corrida de especial valor,
só dessa vez eu viro um comedor
e se perder, eu deixo que me fira...”
“Está certo, mas só daqui a quatro dias,
quero ter tempo para me exercitar,
lá no norte as manhãs são muito frias...
Vamos correr no meio da semana,
venha até a minha porta me encontrar
e se prepare com a maior gana!...”
O Coyote concordou e foi comer insetos,
sua forte fome tão somente a enganar,
uma certeza o estava assim a consolar
de refeição correspondente a seus afetos...
O Jackalope chamou os parentes mais diletos
e foram a família inteira convocar,
nos quatro Cantos da Terra a esperar,
cem Jackalopes, dos avós aos netos!
No quarto dia, o Coyote então chegava
bem cedinho e o Jackalope já o esperava,
“Sabe que vou ganhar... por que não me deixava
comer você sem ter de me cansar...?”
“Não seja bobo! Eu é que
vou ganhar!
Com sua carne eu que vou me deliciar!...”
“Mas Jackalopes não são vegetarianos?”
“Você não disse que era um, também?”
“Claro que sou... Só desta vez, porém,
vou comer carne, igual que bichos desumanos!”
“Pois eu corro bem depressa e sem afanos
por estes túneis que escavados têm
os meus avós que pelo mundo vêm...
Conferi todos e estão abertos
esses canos...”
“Mas como é que eu vou saber onde é que está?”
“Vamos nos ver nos Cantos lá da Terra,
mas pelo fundo é preciso então que eu vá,
muito melhor eu corro ali por baixo
e aqui em cima, você talvez me faça guerra
e me queira caçar por morro abaixo!”
O
Coyote não ficou muito contente,
pois
pretendia mesmo trapacear
e
ao invés de correr, queria caçar
o
Jackalope, quando corresse dele rente
e
então falou, em tom mais insistente:
“Mas
os seus chifres não vão lhe atrapalhar?”
“Bem
ao contrário, servirão para escavar,
desenvolvemos
nossa galhada desse jeito!...”
“Nossos
antepassados eram pobres coelhos,
que
só corriam com macias patinhas,
igual
que um bando desses escaravelhos,
mas
nós abrimos túneis bem depressa,
com
a galhada de nossas cabecinhas,
de
abrir passagens minha gente nunca cansa!”
O
COYOTE E O JACKALOPE III
Ficou
o Coyote um tanto desconfiado,
quando
o Jackalope foi fechando a porta;
mas
começou a correr, de cara torta,
para
o Canto Leste, até um dia ter passado;
então
parou, sem mesmo estar muito cansado,
e
chamou: “Jackalope, que o chão corta,
está
muito atrasado?” Uma cabeça se recorta
cem
metros à frente. “Aqui estou, seu demorado!”
Surpreso,
o Coyote retomou a corrida
e
assim chegou até o Canto Leste,
em
que o mundo inteiro se acabava!
Pensava
o outro levar muito de vencida:
“Ganhei
agora de você, sua peste!”
“Ganhou
nada!” Mais adiante, o outro gritava!..
O Jackalope à sua frente ainda estava!
“Ganhei uma etapa! Coyote
vagaroso,
vamos embora, ao Canto Norte perigoso!”
Logo a galhada sob o solo mergulhava!
E o Coyote, já correndo, suspirava:
Queria correr por esse túnel tenebroso,
Parece mais fácil que no solo pedregoso!
De sua vitória ainda em nada duvidava!
Mas ao chegar do mundo ao Canto Norte,
onde a Terra terminava, já ofegando,
viu a galhada de majestoso porte,
por um buraco novamente aparecendo,
bem descansado, o Jackalope convidando:
“Vamos ao Canto Oeste, Coyote sonolento!...”
O Coyote já de pé mal se aguentava,
depois de quatro dias de corrida,
com o Jackalope sempre de vencida!
Engoliu em seco e na trilha já saltava,
em direção ao Canto Oeste e só pensava
em comer o Jackalope após a lida,
só alguma água podendo ser lambida,
para ver se ao oponente ultrapassava...
Enfim, chegou de novo ao fim do mundo,
pisando o Canto Oeste quando o sol
já se punha no ocidente rubicundo,
ouvindo então um gargalhar profundo:
“Coyote vagaroso, olhe o farol,
Vamos ao Canto Sul, seu vagabundo!”
E novamente sua corrida começou,
mas por mais que o coitado desejava,
o cansaço pouco a pouco o dominava
e o seu ritmo bem mais lento assim ficou!
E quando do Canto Sul se aproximou,
já muito além a galhada se avistava:
“Anda, Coyote, o rabo longo te cansava?
Meu rabo curto decerto me ajudou!...”
“Vou te esperar amanhã, na minha casinha!”
Então o Coyote sobre o solo desabou,
mas uma ideia logo o reanimou:
Trato ou não trato, quando eu chego na toquinha,
vou mastigar o Jackalope inteiro
e os chifres guardo para roer no travesseiro!
Naturalmente,
no ponto de partida
chegou
o Coyote já manquitolando
o
Jackalope calmamente ali encontrando:
“Meu
rabo curto venceu esta corrida!
Do
caldeirão já a água está fervida...
Quer
morrer primeiro ou vai pulando
vivo
mesmo e ir direto cozinhando?”
“Ah,
seu maldito! Quem vai perder a vida
“Será
você!” Mas ao aprontar o bote,
mais
de centena de Jackalopes apareceu,
chifres
e dentes a mostrar para o Coyote!
Que
logo a força recobrou, de tanto medo
e
para bem longe dali então correu,
finalmente
adivinhando o seu segredo!
LENGA-LENGAS – 22 OUT
2018
Uma vez que hoje completo setenta e
cinco anos, nada mais apropriado que marcar o dia com rimas de berço e
lenga-lengas de minha infância, em memória de minha avó Maria e de minhas tias
Maria Clara e Lydia, que as ensinaram para mim, algumas delas sendo repetidas por minha mãe, Alayde Lagos Guedes.
JOANINHA VOA VOA – 22
out 18
Folclore
português, Villarinho de São Romão,
Conselho
de Villa Rica, Trás-os-Montes.
Joaninha Voa Voa,
Que teu pai foi a
Lisboa,
Foi à Velha Sucareira
Que andou pela
pedreira,
Procurando uns ovinhos
de perdiz
Para a filha do Juiz!
Joaninha Voa Voa,
Que teu pai está em
Lisboa,
Com um caldinho de
galinha,
Para servir à
Joaninha!
Joaninha Voa Voa,
Que teu pai foi a
Lisboa,
Com um rabinho de
sardinha:
Para comer nada mais
tinha!
Joaninha Voa Voa,
Que teu pai foi a
Lisboa,
Com um saco de
dinheiro
Para pagar o
sapateiro!
Joaninha Voa Voa,
Que teu pai foi a
Lisboa,
Com um saco de farinha
Para ofertar à Rainha!
Joaninha Voa Voa,
Que teu pai está em
Lisboa,
A tua mãe no moinho,
A comer pão com
toucinho!
Joaninha Voa Voa,
Que teu pai foi pra
Lisboa,
Leva minha carta a
Lisboa,
Que eu te darei pão e
broa!
(Existe
uma versão em que a Joaninha “avoa”, mas provavelmente é brasileira).
O SERMÃO DE SÃO COELHO – 22 out 18
(Folclore
português de São Lourenço de Ribapinho, Sabrosa,
transmitido
por Maria Clara Gonçalves Ferreira).
O Sermão de São Coelho,
Com seu barrete vermelho
E uma espada de cortiça
Para matar a carriça; (*)
A carriça deu um berro,
Toda gente se assustou,
Só uma velha ficou,
Embrulhada num guardanapo,
Para limpar o rabo do gato!
(*) Ave canora portuguesa, também chamada no Brasil de
cambaxirra.
A velha pariu um rato,
Embrulhado num sapato
E foi levar de presente
Ao Sr. Padre Vicente,
Que raspasse seu traseiro
Com a ponta de seu dente!
JOÃO BALALÃO – 22 OUT
2018
(Folclore
português, transmitido por Lydia Teixeira Guedes).
João Balalão,
Soldado ladrão,
Menino bonito,
Não tem coração!
João Balalão,
Senhor Capitão,
Espada na cinta
E ginete na mão!
João Balalão,
Cabeça de cão,
Cozido e assado
No meu caldeirão!
João Balalão,
Senhor Capitão,
Orelha de porco
Comer com feijão!
João Balalão,
Cabeça de cão,
Orelha de gato,
Não tem coração!
João Balalão,
Orelha de gato,
Pescoço de bruxa,
Rabo de macaco!
João Balalão,
Não tem coração,
Nem voz, nem talento,
Cabeça de vento!
BICO BICO SARAPICO – 22 OUT 18
(Folclore
português, transmitido por Maria Ferreira Guedes).
Bico Bico Sarapico,
Quem te deu tamanho bico?
Foi a Velha Chocalheira,
Que come ovos com manteiga,
Cavalinhos a correr,
Os meninos a aprender,
Qual será o mais espertinho
Que melhor se vai esconder?
OS DEDOS – 23 OUT 2018
(Folclore
português, transmitido por Maria Ferreira Guedes).
Pequenino (Dedo Mindinho),
Seu Vizinho (Dedo Anular).
Pai de Todos (Dedo Médio),
Fura Bolos (Dedo Indicador),
Mata Piolhos (Dedo Polegar).
Este me diz: “Quero Pão!”
Este lhe diz que não há;
Este diz: “Que Deus dará!”
Este diz que furtará
E este diz: “Alto lá!”
O Pequenino pede pão,
Seu Vizinho diz que não,
Pai de Todos te dará,
Fura Bolos furtará,
Mata Piolhos: “Alto lá!”
A TORRE DE SÃO BENTO – 23 OUT 2018
(Folclore
português, transmitido por Dário Humberto Lagos e Branca Casenavi Lagos a
Alayde Lagos Guedes).
Que torre é esta?
É a de São Bento.
Que tem por dentro?
Pão bolorento.
Que tem por fora?
Chá de viola.
Que tem na rua?
Uma espada nua.
Que tem na janela?
Mulher tagarela.
Que tem no telhado?
Um gato pelado.
Que tem na gaveta?
Uma fita preta.
Que tem na varanda?
Uma fita de banda.
Que tem na panela?
Uma fita amarela.
Que tem no seu poço?
Promessa de moço.
Que tem atrás da porta?
Uma moça torta.
Que tem na chaminé?
Uma caixa de rapé.
Que tem no seu ninho,
Só um passarinho!
Coloca no morno,
Dá-lhe pão de forno,
Vamos ver se ele pia?
Piiiiiiooooooo!
A VELHA BUDELHA – 23 OUT 18
(Folclore
português, transmitido por Luiz Teixeira Guedes a Antonio Guedes).
Era uma vez budez burucutez
Uma velha budelha burucutelha
Que plantava budava burucutava
Uma horta budorta burucutorta
Com couves budouves burucutouves
E hortaliças budiças burucutiças.
E uma lebre budebre burucutebre
Que comia budia burucutia
As couves budouves burucutouves
E hortaliças budiças burucutiças
Da horta budorta burucutorta
Da velha budelha burucutelha.
E a velha budelha burucutelha,
Cheia de raiva budaiva burucutaiva
Mandou chamar budar burucutar
Um caçador budor burucutor
Para matar budar burucutar
A lebre budebre burucutebre
Que comia budia burucutia
As couves budouves burucutouves
E hortaliças budiças burucutiças
Da horta budorta burucutorta
Da velha budelha burucutelha.
E o caçador budor burucutor
Deu um tiro budiro burucutiro
E assim matou budou burucutou
A lebre budebre burucutebre
Que comia budia burucutia
As couves budouves burucutouves
E hortaliças budiças burucutiças
Da horta budorta burucutorta
Da velha budelha burucutelha.
E a velha budelha burucutelha
Fez ensopado budado burucutado
Com a lebre budebre burucutebre
E comeu budeu burucuteu
Junto com o caçador budor burucutor
Que havia matado budado burucutado
A lebre budebre burucutebre
Que comia budia burucutia
As couves budouves burucutouves
E hortaliças budiças burucutiças
Da horta budorta burucutorta
Da velha budelha burucutelha!
LATERNE, LATERNE – 23 out 18
(Folklore
alemão, transmitido por Evódia Ley)
Laterne, Laterne,
Sonne, Mond und Sterne!
Laterne, Laterne,
Aufbrenn’ mein Licht !
Laterne, Laterne !
(Lanterna,
lanterna, sol, lua e estrelas, Lanterna, lanterna, acende minha luz!)
WACHT AUF! – 23 OUT 2018
(Folklore
alemão, transmitido por Evódia Ley)
Wacht auf! Wacht auf!
Wie kräht’ der Hahn.
Wacht auf! Wacht auf!
Wie kräht’ der Hahn.
Die Sonne betritt
Das goldene Bahn!
Die Sonne betritt
Das goldene Bahn!
Wacht auf! Wacht auf!
Wie kräht’ der Hahn.
Wacht auf! Wacht auf!
Wie kräht’ der Hahn.
(Acorda!
Acorda! Assim canta o galo. O sol já se move pelo caminho dourado!)
HASTA MAÑANA! – 23 OUT 2018
(Folclore
Uruguayo, cantado em “Portunhol”, transmitido por Esteliano Varella).
Hasta Mañana,
Por la mañana,
Que te vaya bien,
Que te pise un tren,
Que te caya un rayo
Que te ponga plato
Como a un vintén!
(Até
amanhã de manhã, que passes bem, que te atropele um trem, que te caia em cima
um raio, que te deixe chato como um
vintém!)
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