O MATADOR DE DRAGÕES XI – 5 JAN 2022
O dragão se lançou ao cavaleiro,
mas na verdade, estava era com fome
e nesse estado, de sua força parte some;
Stoisha o enfrentou, sem dificuldade,
desviando de suas garras ou mordida
e o derrubou no solo, sem maldade,
prendeu-o com os joelhos, respiração perdida.
“Que vou fazer contigo agora, prisioneiro?”
“Se eu estivesse por cima, nem perguntaria:
engoliria tua cabeça e teu corpo comeria!”
“Bem, não tenho fome e não sou vingativo.
Pois não te farei nada, caso não te metes
a me atacar de novo... Então, prometes?”
“Eu te prometo por minha palavra de dragão!”
Abetriya se ergueu, bastante surpreendido.
Contrário fosse o resultado na ocasião,
bem certamente Stoisha teria perecido.
O dragão bateu palmas e logo foi ouvido,
dezenas de duendes logo se apresentaram
e um enorme banquete em breve prepararam!
Terminado o festim, Stoisha lhe indagou
como encontrar a sua segunda irmã.
“Ela está com Azhdaya, mas será uma coisa vã
tentar ir visitá-la, meu irmão é mais feroz,
não poderás vencê-lo. Ele vai
te devorar!...”
“Acho que resistir posso bem a outro algoz.”
Abtriya lhe mostrou como ali chegar,
Stoisha se despediu de Vladana e cavalgou;
a longa estrada percorreu até um moinho,
camponeses invisíveis percebeu pelo caminho...
Viu a passagem de suas carroçadas de trigo,
mas só se ouviam suas vozes na passagem;
Stoisha os ultrapassou todos com coragem;
deixou o cavalo comendo alguma palha
e se deitou no chão, cobrindo a face
com o segundo lenço; e sem mais falha,
logo viu como a surpresa se estampasse
no rosto de uma jovem; e sem temer perigo,
Stoisha ergueu-se e indagou: “És Miryana?”
“Sim, eu sou...” “Pois então, és minha mana!”
“Eu não sabia que tinha algum irmão!”
“Nasci depois que foste arrebatada
e por Azhdaya depois aprisionada!
Não reconheces o cavalo de teu pai?”
“Sim, e a sela, igual como os arreios...”
“Nossa mãe Zorka só ganhar-me vai
depois que te roubaram! Porém tantos receios
levaram nosso pai à morte na ocasião!”
“Já suspeitava, porque o dragão me disse,
mas com certeza esperava que mentisse!”
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