AGESILAU DE ESPARTA 10 – 29 jan 2022
A seguir, numa de tais reviravoltas,
estando em aliança com os Atenienses,
contra Acárnia, que se havia revoltado,
após batalha açirrada, suas tropas revoltas
se refugiaram nas muralhas Acarnienses,
logo a paz tendo a seguir solicitado,
e permitiu-lhes que suas terras semeassem,
argumentando de que assim bem mais receassem
nova campanha que as colheitas destruísse,
sem que o acordo nenhum deles infringisse.
Mas nesses anos que a guerra com Corinto se travou
os Persas haviam sua esquadra bastante aumentado
e já as costas da Lacedemônia atacavam;
então Esparta à Ásia Antálcides enviou
e tratado vergonhoso foi por ele assinado,
pelo qual os Persas tudo recuperavam
que Agesilau lhes havia conquistado;
aos portos gregos novamente dominado,
fato que ao rei causou grande desgosto,
sem outros termos poder ter contraposto.
Nessa ocasião, Febides, um Espartano,
foi à cidadela de Tebas, Cadméia,
e a capturou mediante um ato de traição,
grande revolta entre o povo Tebano
e entre os demais Helenos esta epopeia
causou também vasta indignação;
porém Agesilau a Febides defendeu:
“Seu ato prejudicou Esparta ou lhe rendeu?”
E mesmo tendo agido de forma independente,
Foi Febides absolvido finalmente.
Então Agesilau aos Éforos persuadiu
a que oficial tornassem essa ocupação
e foi assim considerado responsável
pelo ato de Febides, mas apenas consentiu,
por achar ser conveniente a situação;
alguns anos depois, quando assalto formidável
dos Tebanos retomou sua fortaleza,
Agesilau tomou o pretexto, com certeza,
para de novo declarar-lhes guerra,
reunindo tropas para invadir sua terra.
A essa altura, Agesípolis morrera
e Cleombrotus foi nomeado sucessor,
portanto o exército comandou nessa ocasião,
isso depois que Agesilau tal declinara,
dizendo estar velho demais para esse ardor,
por quarenta anos a combater na profissão.
Enquanto isso, um de seus oponentes,
chamado Sphodrias, foi convencido facilmente,
por agentes Tebanos, para o Pireu atacar,
longa muralha que ia de Atenas até o mar.
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