OS REIS E OS PROFETAS
CAPÍTULO TRÊS– 23 JUL 21
Quando Omri na cidade penetrou
O palácio, seus móveis e riquezas,
Não eram mais que escombros e carvão!
Mandou os ossos que encontrou fora jogar,
Pouco conforto contudo ali encontrou,
Porque no meio de tantas incertezas,
Metade de Israel quis a ascensão
De Tibni, filho de Ginnath, para o desafiar!
E foi travado muito feroz combate,
Após o qual foi massacrada muita gente
E nessa luta também Tibni pereceu,
Muitos povoados sendo destroçados!
Mas Omri se fortaleceu após o abate
E foi ungido no ano correspondente
Ao ano trinta e um em que Asah permaneceu
No trono de Judá, afastando seus pecados.
Omri mandou de novo o palácio construir
Em Tirzah, mas não se achava confortável
E no ano sexto desse seu reinado
Comprou de Semer um outeiro no horizonte
Por dois talentos de prata e ali fez erigir
Uma cidade planejada e agradável,
Que chamou de Samaria; e confortado,
Tornou-a a capital sobre esse monte.
Mas não abandonou de Jeroboão a idolatria,
Já disseminada por demais em Israel;
As mulheres coziam tortas para a Lua,
Identificada com Ashtoreth ou Astarteia;
Com mais seis anos a sua vida concluía
Sepultado sendo dentro do quartel,
No sepulcro que sobressaia sobre a rua,
Concluída sendo assim a sua epopeia.
Em seu lugar, reinou seu filho, Ahab,
Que foi perverso perante Jehovah
E cometeu gravíssimos pecados,
Mais do que todos os reis precedentes;
Porém antes que seu reino acabe,
Frequentemente em luta com Judá,
Reinou ali vinte e dois anos bem contados,
Pensando o reino deixar aos descendentes.
Pois nesse tempo com Sidon fez aliança
E de Ethbaal, régulo desses Filisteus, (*)
Sua filha Jezebel recebeu como sua esposa,
Pela qual apaixonou-se totalmente,
Muito mais que das mulheres em abastança
Que conservava nos serralhos seus;
E sendo a sua influência poderosa,
A Baal ergueu um templo, finalmente!...
(*) Pequeno rei, cada cidade da Filistia tinha
o seu.
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