OS REIS E OS PROFETAS
CAPÍTULO QUATRO– 24 JUL 21
Abandonava assim inteiramente a Jehovah:
Não mais apenas altares sobre os montes,
Nem as colunas que chamavam de Asherim,
Mas assumindo integralmene a idolatria,
De certo modo, aos olhos de Judah,
Pior ainda que os bezerros que despontes
Sobre os altares de Jeroboão assim,
Que alguma lógica em tais ídolos havia.
Afinal, durante a ausência de Moisés,
Quando ficara no Sinai quarenta dias,
Fora fundida por seu próprio irmão,
Aarão, igual imagem de escultura,
Contaminadas assim do povo as fés
Por imagens de ouro nas quais vias
Do jugo egípcio real recordação,
Cada deus deles com animal cabeça impura.
Já Baal era o deus vindo da Síria,
Deus da Fenícia e deus dos Cananeus,
O filho de Ashtoreth ou Astarteia,
A deusa-mãe que sacrifícios exigia;
E ao escolher Baal, segundo cria,
Um deus mais forte que aquele dos Hebreus,
Se rejeitava do Êxodo a epopeia,
Um ato infame, até pior que a idolatria!
E nesse tempo de Ahab, um ceto Hiel,
Natural de Bethel, reconstruiu a Jericó,
Mas quando lhe lançou o fundamento,
Seu filho primogênio, Adoram, morreu;
E quando as portas acrescentou ao anel
De suas muralhas, por teimosia só,
Morreu seu filho mais moço, em cumprimento
Da profecia de Josué quando a venceu.
Foi então que Jehovah enviou a Elias,
Natural de Tishbi, na montanhosa
Região de Gilead, para o rei e o advertiu:
“Se não abandonares teus pecados,
Já a partir dos próximos três dias
Ocorrerá terrível seca portentosa:
Nem chuva e nem orvalho! Destarte decidiu
O Senhor Deus contra os males praticados.”
“Durante três anos a terra secará,
Não haverá trigo e nem sequer capim;
O teu gado e toda a tua cavalaria
Perecerão por falta de alimento.”
Por algum tempo o próprio Ahab o temerá,
Mas a seguir mandou matá-lo enfim:
“Regue seu sangue como a chuva serodia
A boa terra que amaldiçoou neste momento!”
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