ELIAS E AHAB
CAPÍTULO DOIS – 3 AGO 21
Escutou Ahab a palavra do profeta,
Não era a hora dele duvidar
Pois velozmente voltou a Jezreel,
E então a chuva caiu torrencialmente.
Mas tomado pela energia mais secreta,
Correu Elias até o carro ultrapassar,
Mesmo sabendo que a rainda Jezebel
Ordenaria sua morte incontinenti.
Ahab havia retornado por ouvir
Sobre a matança de seus sacerdotes,
Tarde demais para impedir, porém;
Mas ao ser mais uma vez advertido,
Retornou a Jezreel, ao pressentir
Que Jehovah do céu derramaria seus dotes,
Mas pela estrada esburacada vem,
Até o profeta em seu ardor tê-lo vencido.
Mas a notícia também chegara a Jezebel,
Que ao saber da chegada do profeta,
Uivou de raiva: “Assim me façam
Os deuses se até amanhã não lhe fizer
Igual que fez aos sacerdotes de Bethel!”
Mas o aviso lhe chegou qual uma seta,
Temeu Elias que sua vida caçam
E esqueceu-se do repouso que requer.
Veloz ergueu-se para fugir dali
E quando os soldados o buscaram
Não acharam dele nem sequer um traço,
Aproveitando o desabar da tempestade.
Fez a rainha procurá-lo por ali,
Mas os emissários em parte alguma o
encontraram,
A enfrentarem do caminho só um pedaço,
Buscando abrigo nessa oportunidade.
Quis Jezebel aos soldados castigar,
Mas isso Ahab não lhe permitiu:
“Não percebes que os homens são leais?
Como o profeta achar durante o temporal?
E o povo todo hoje o está a apoiar,
Pois finalmente ele a chuva produziu,
Qual avisou que chegariam vendavais?
Ir contra a tropa causar-nos-á somente mal!”
Mas apesar de toda a chuva que lhe vem,
Elias andou até o poço de Beersheva,
Já dentro do território de Judá
E ali deixou o rapaz que o acompanhava;
Para o deserto dirigiu-se a sós, porém,
E além do alcance da chuva o passo o leva,
Quando no deserto água alguma encontrará
E já a sede bem depressa o atormentava!
Texto venturoso, por si só. Felicitações
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