ELIAS E AHAB
CAPÍTULO NOVE – 10 AGO 21
Destarte, quando os mensageiros retornaram,
Trazendo a resposta para Ben-Hadad,
Foi ela aceita com o maior prazer,
Porque invadir já pretendiam de antemão
E nem os reis que ali o acompanharam
Se dispunham a dar paz para a cidade,
Pois viajaram para lutar e então vencer,
Destruir a Israel sendo a intenção.
Portanto o arauto retornou terceira vez:
“Assim diz Ben-Hadad, o meu senhor:
Façam comigo os deuses e até mais,
Se for o pó de Samaria suficiente
Para as mãos encher destes que vês
Me acompanharem com todo o seu valor;
Essa tropa que hoje trago é até demais
Para arrasar a tua cidade facilmente!”
Pois respondeu ao arauto o rei Ahab:
“Não se gabe quem se veste para a luta
Como quem as armas depõe após a vitória!”
Falava assim porque era homem corajoso,
Mas disse o Sírio: “É preciso que se acabe
Essa vaidade com rápida disputa;
Que se preparem as tropas para a glória:
Será bem fácil derrotar esse vaidoso!...”
Assim a tropa se pôs de prontidão,
Muitos milhares de soldados bem valentes,
Porém com uma fraqueza claramente:
De nada servem carros e cavaleiros
Contra uma cidade erguida com razão
No alto de uma colina e com potentes
Muralhas a protegê-la firmemente,
Para um cerco defendidas com guerreiros.
O rei Ahab poderia desta forma
Simplesmente sua cidade defender,
Com grandes perdas a sofrer, talvez,
Mas nesse tempo não havia canhões,
Catapultas consistindo toda a norma,
Lançando pedras com bem menor poder
E com máquinas de assalto, por sua vez,
Manobradas por tais fortes multidões.
Para se vencer um cerco, na verdade,
Seriam muitas semanas necessárias,
Os defensores a morrer de fome e sede;
Mas havendo soldados suficientes,
Tendo as muralhas real capacidade,
Somente após fortes investidas várias,
Se abriria brecha na defensiva rede,
Mortos primeiro os atacantes mais valentes.
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