Os Reis e os Profetas
CAPÍTULO DOZE – 1º AGO 21
Pois doze pedras brutas lhe trouxeram,
Uma para cada tribo de Israel,
Sobre as quais não se erguera ferramenta
E com elas construiu um novo altar;
Dos de Baal já alguns se retiraram,
Cansado estava o povo e sem quartel,
Mas impediram a fuga que se atenta,
Que ocorresse antes de tudo terminar.
Elias mandou abrir uma larga vala
Ao redor do altar que construíra;
Matou o novilho e os pedaços repartiu
E a lenha distribuiu sobre o altar;
E então, diante do rei que ainda se cala,
Fez um pedido que o surpreenderia:
Quatro cântaros de água ele pediu,
Durante a seca algo de fato singular!
E ordenou: “Derramai-a sobre o altar!”
Mesmo em espanto, ele foi obedecido
E então pediu trouxessem uma segunda vez
E uma terceira aquela água escassa,
Mas seu comando decidiram aceitar:
“Que assim se veja que nenhum fogo foi
trazido!”
E a água empapou a lenha, como vês
E a vala preencheu, qual em pirraça!...
A sede forte o povo experimentava
E os sacerdotes também dela sofriam
E murmuravam contra o desperdício!
Mas só qundo se cumpriu esse ritual
É que Elias ergueu as mãos e então orou:
“Deus de Abraão, que nossos pais obedeciam,
Deus de Isaac e de Jacob, em benefício,
Vem demonstrar a falsidade de Baal!...”
“Que hoje saibam que és Deus em Israel
E que eu sou Teu servo e Teu profeta
E que tudo quanto fiz e faço agora,
Segundo a Tua palavra estou fazendo!
Responde-me, Senhor, sou Teu fiel,
Que o povo siga a Tua lei dileta,
Seus corações converte nesta hora
E doravante Te siga obedecendo!”
Então um raio desde o céu caiu
Diretamente sobre o seu altar
E consumiu a oferenda inteira,
Junto com a lenha e as pedras derreteu
E toda a água em vapor ao céu subiu,
Perante o povo esse milagre a demonstrar:
“Jehovah é Deus!“ – clamou de beira a beira,
Mesmo quem fora de Baal se convenceu!
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