quarta-feira, 11 de agosto de 2021


 

Os Reis e os Profetas

CAPÍTULO DOZE – 1º AGO 21

 

Pois doze pedras brutas lhe trouxeram,

Uma para cada tribo de Israel,

Sobre as quais não se erguera ferramenta

E com elas construiu um novo altar;

Dos de Baal já alguns se retiraram,

Cansado estava o povo e sem quartel,

Mas impediram a fuga que se atenta,

Que ocorresse antes de tudo terminar.

 

Elias mandou abrir uma larga vala

Ao redor do altar que construíra;

Matou o novilho e os pedaços repartiu

E a lenha distribuiu sobre o altar;

E então, diante do rei que ainda se cala,

Fez um pedido que o surpreenderia:

Quatro cântaros de água ele pediu,

Durante a seca algo de fato singular!

 

E ordenou: “Derramai-a sobre o altar!”

Mesmo em espanto, ele foi obedecido

E então pediu trouxessem uma segunda vez

E uma terceira aquela água escassa,

Mas seu comando decidiram aceitar:

“Que assim se veja que nenhum fogo foi trazido!”

E a água empapou a lenha, como vês

E a vala preencheu, qual em pirraça!...

 

A sede forte o povo experimentava

E os sacerdotes também dela sofriam

E murmuravam contra o desperdício!

Mas só qundo se cumpriu esse ritual

É que Elias ergueu as mãos e então orou:

“Deus de Abraão, que nossos pais obedeciam,

Deus de Isaac e de Jacob, em benefício,

Vem demonstrar a falsidade de Baal!...”

 

“Que hoje saibam que és Deus em Israel

E que eu sou Teu servo e Teu profeta

E que tudo quanto fiz e faço agora,

Segundo a Tua palavra estou fazendo!

Responde-me, Senhor, sou Teu fiel,

Que o povo siga a Tua lei dileta,

Seus corações converte nesta hora

E doravante Te siga obedecendo!”

 

Então um raio desde o céu caiu

Diretamente sobre o seu altar

E consumiu a oferenda inteira,

Junto com a lenha e as pedras derreteu

E toda a água em vapor ao céu subiu,

Perante o povo esse milagre a demonstrar:

“Jehovah é Deus!“ – clamou de beira a beira,

Mesmo quem fora de Baal se convenceu!

 

 

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