ELIAS E AHAB
CAPÍTULO OITO – 9 AGO 21
“Toda a tua casa eles esquadrinharão
E teus depósitos de tecidos e alimentos;
Também as casas de teus oficiais
E toda a casa importante de teu povo
E para fora tudo eles tirarão
Que encontrarem de valor em tais momentos,
A prata, o ouro, quaisquer riquezas mais
E de teus filhos o total de seu renovo!...”
“Toda mulher que for achada bela,
Toda criança que tenha algum vigor,
As tuas armas e igualmente os teus escudos
E até os melhores desses teus soldados!
Os teus cavalos, cada arnez e cada sela
Irão levar para seu rei e seu senhor;
E que teus servos tudo aceitem mudos,
Caso contrário, irão ser executados!...”
Ora, o arauto em altas vozes proclamou
As exigências novas de seu rei
E todo o povo o escutou de sobre os muros,
Sem saber o que seu rei aceitaria...
Então Ahab os anciãos todos convocou:
“Uma única pergunta eu vos farei:
Vêde que o Sírio tem propósitos impuros:
O que fará se isso que quer eu lhe daria?...”
“Deixar que entrem na cidade assim armados?
Não irão manter abertos os portões,
Para que a tropa inteira nos invada?
Eu concordei com suas terríveis exações,
Que todos os meus bens fossem tomados,
Até minhas mulheres e suas gerações
De meus filhos. Cada coisa a ser levada,
Por mais pesadas as suas condições.”
“Mas agora eles querem invadir
E não serão apenas minhas riquezas,
Do povo inteiro eles as tomarão
E possivelmente porão fogo na cidade!
Que ireis agora comigo decidir?
E responderam os anciãos sem incertezas:
“Não lhe deis ouvidos, ó rei, pérfidas são
As intenções desse malvado Ben-Hadad!”
Assim disseram-lhe que não consentisse
E Ahab aos mensageiros respondeu:
“O que Ben-Hadad pediu inicialmente,
Isso farei, tal qual antes falei;
Mas isto agora é demais que me pedisse.
Entregarei a ele o quanto é meu,
Mas não lhe abro as portas facilmenbte;
Que nos devasse eu não consentirei.”
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