O APITO ENFERRUJADO
Capítulo Dois – 27 out 2021
No mesmo instante, o tal “galhinho” se moveu:
mais que depressa na folhagem se escondeu!
Célia, assustada, deu um salto para trás!
“Não te mordeu?” – indagou Susan, preocupada.
“Eu avisei!” – disse Nancy. “É cobra bem danada.
Essa é das venenosas, serpentes muito más!”
“Não me picou...” “No fim ela se assustou
mais do que nós e para o mato se escapou,
mas é melhor que hoje voltemos para casa!”
“Sim, eu prefiro, fiquei muito abalada!”
E as meninas retornaram pela estrada,
Até notarem que a menorzinha se atrasava!
“Steffany!
Steffany! Onde está você?”
Deram a volta até o ponto em que se vê
que haviam parado: havia um ramo de
junquilhos
que uma delas largara em sua apreensão,
as brancas flores espalhadas pelo chão,
restos de orvalho a emprestar-lhes brilhos...
Porém chamaram em vão pela irmãzinha:
“Foi a primeira vez que ela conosco vinha,
decerto logo para casa ela correu!”
E assim as três voltaram, preocupadas,
olhando por todos os cantos das estradas:
“Será que ela em algum ponto se escondeu?”
“Não, ela é capaz de estar já na fazenda,
a contar da serpente em nossa senda!
Mamãe de certo vai-nos repreender:
só espero que o Pai não nos queira proibir
de vir aqui.
Mas como pôde ela fugir,
sem que nenhuma de nós pudesse ver...?”
“Ora, a gente estava olhando era a serpente!
Steffany nunca foi muito valente
E, afinal, tem apenas cinco anos!”
“Vamos depressa, talvez a alcancemos
e não contar sobre essa cobra juraremos,
ou o Pai e a Mãe vão acabar com nossos
planos!”
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