O MENINO-PÁSSARO V – 16 NOV 2021
Começou lentamente pela ilha a
circular,
e ao bom médico foram rápido avisar
e este o chamou bem incisivamente.
Ele desceu sem protestos, bem
depressa,
mas sua alegria de proclamar não
cessa,
como poderia ser repreendido,
realmente?
O seu tutor, a quem tinha como pai,
só recomendar-lhe um bom descanso
vai,
mas essa noite, após o seu jantar,
com ele manteve bem longa conversa,
a lhe explicar sua natureza tão
diversa,
que não convinha dos demais se
aproximar.
Ele entendeu e ficaram combinadas
sobre sua ilha tão somente as
revoadas
e sendo um rapaz bem educado,
obedeceu,
porém à noite, os demais adormecidos,
para voos já partiu mais desabridos
e da promessa aos poucos se esqueceu.
Porém em dia infeliz, o seu tutor
morreu,
mas como seu único herdeiro o
escolheu;
não mais se achava no território
confinado
e pouco a pouco seus voos ampliou,
as aldeias e as cidades sobrevoou,
se bem que à noite, para não ser
observado.
Mas quando o verão se aproximou
e as aves de retorno observou,
com elas foi voar bem mais distante.
Comia os frutos dos pomares,
facilmente,
igual que ave a se alimentar
naturalmente,
ainda mais longe a mover-se
doravante.
Fechar sua casa finalmente decidiu,
aos guardas e enfermeiras despediu
e continuou sua grande exploração;
de novo a imprensa começou a
noticiar,
muita gente lá de baixo a observar:
não trabalhava e nem tinha
precisão...
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