AGNOSIS
– Translated on 06/18/2021
We are never alone. On each event
there are those watching us. Sweetly,
hungrily, on lubricity, or pleasantly,
a crowd peopling mind’s every moment.
Not living in the world of my own assent,
they sit within, ever present inside me,
that gang in my unconscious, reverently
jailed inside that prison to winds bent.
Behind bars facing and verses howling
that boil inside me until being written
so many feelings my mind never enlists,
thus so much diverse reasoning showing,
daring one another, to each other
unbidden,
never deciding whether believers or
atheists.
Below see the usual original sonnet
I once wrote in Portuguese.
AGNOSE
Nunca estaremos sós: a
cada evento
há aqueles que
contemplam. Docemente,
esfaimados ou
lúbricos. Complacente
multidão que povoa o
pensamento.
Não que povoem mundo
em que me assento,
mas se assentam em
mim. Sempre presente
a consciência desta
turba, reverente,
somente a essa prisão
feita de vento.
Das barras me contemplam
e uivam versos,
que me apresto a
escrever, em ebulição
de sentimentos que nem
sequer são meus.
Por isso raciocínios
tão diversos
se contrariam, em eterna
discussão,
sem decidir se são
crentes ou ateus.
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