OCEAN
OF THE BLIND – Translated on 06/04/2021
I
watch mankind as an ocean in vast motion,
where
we can see each other side by side,
a body
to the next will therein always abide
in
the fleshy shackles down from each generation.
Physically
far, but there’s a fabric of contention
of gold
tissue and burlap that us all guide,
a tapestry
in which everyone of us must ride,
from
the noblest thread to the filthiest tension.
And
in that vast carpet, the bones of old
turn
into chalky lines to conform our present
and
the present ones will into the future bound.
But we
are blind to all these waves cold,
that
keep us apart and give the minds no bent
to
listen to the dead that all of us surround.
THIS
IS MY ORIGINAL SONNET WRITTEN IN
PORTUGUESE
THE ABOVE WAS TAKEN FROM.
OCEANO DOS CEGOS
Eu vejo a humanidade em vasto oceano,
em que nos contemplamos, lado a lado;
um corpo a cada corpo está encadeado
e a geração se sucede ano após ano.
Fisicamente longe, mas em pano
de ouropel e de estamenha é nosso fado;
tapeçaria em que tudo é registrado,
desde o mais nobre até o mais insano.
E nesse vasto tapete, os velhos ossos
se tornam fios de giz para o presente
e o presente do futuro é gestação.
Mas somos cegos diante destes fossos
que nos afastam, sem abrir a mente
para escutar os mortos que aqui estão.
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