Caros amigos, desejo a
todos um Feliz Natal,
neste ano em que
vivemos mascarados...
Este é um poema pueril
e ingênuo, com rimas pobres,
compus sua música e a
letra era acessória, escrita simplesmente para encaixar na melodia;
sendo cantado e sem
COVID soaria melhor,
porém me pareceu ser
indicado para o tempo atual.
TEMPESTADE – 13 MAIO
1977
Para Stella Duarte
Burns
Jesus um dia, na
Galiléia,
calmou o vento,
falando ao mar;
todas as ondas
encapeladas
tornam silentes ao Seu mandar!
Trovões, coriscos,
cruéis centelhas,
raios escutam tal comandar,
nuvens medonhas,
claros relâmpagos,
tudo se aquieta em
meigo ordenar!
BRILHA NAS TREVAS
FORMOSA ESTRELA,
TENDO ESPERANÇA VIRÁ A
BONANÇA.
Também um dia um
navegante,
fendeu o Oceano,
sulcando o mar
e nossa pátria surgiu
das ondas,
gentil mostrando ouro
sem par!
Do mar serpentes,
monstros gigantes,
névoas e brumas a
dissipar,
sonhos fantásticos,
visões de antanho,
igual dissipam, sem rastros
deixar.
BRILHA NAS TREVAS
FORMOSA ESTRELA,
TENDO ESPERANÇA VIRÁ A
BONANÇA.
Em nossas vidas tantos
momentos,
sopram os ventos,
trazem pesar:
é tão difícil viver
apenas
entre açucenas, no teu
pomar!
Enfrenta a vida, calmo
e confiante,
falando ao vento sem te
entregar,
tantos perigos, teus
inimigos,
só com coragem para
dominar.
BRILHA NAS TREVAS
FORMOSA ESTRELA,
TENDO ESPERANÇA VIRÁ A
BONANÇA.
Qual uma estrela
brilha tranquila
rasgando as trevas na
escuridão,
a esperança, tendo
confiança
corta do medo a atroz
prisão!
Com igualdade, com
liberdade,
o ser humano mal não
fará,
brilha nas trevas
gentil estrela
que a dor e a mágoa te
extinguirá!
BRILHA NAS TREVAS
FORMOSA ESTRELA,
TENDO ESPERANÇA VIRÁ A
BONANÇA.
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