A SOGRA DO DIABO
Folklore irlandês, adaptação
E versificação de william lagos, 24 mar 2021
A SOGRA DO DIABO I
Esta história há trezentos anos se passou,
ainda afirmam que ocorreu de fato:
que um jovem irlandês um dia se alistou
no exército de Luiz XV, Rei da França,
cuja ambição a Europa inteira alcança,
em inimizade perene com a Inglaterra,
continuação de muito longa guerra,
que desta vez sofreu um desacato...
O Rei Luiz XV pretendia conquistar
os Países Baixos, que hoje são a Holanda
e a Bélgica, igualmente a enfrentar
o exército da Prússia, sua rival antiga,
tornada desta vez até mais inimiga,
por pretender unificar toda a Alemanha,
contrariando da França a velha manha
de anexar para si mais vasta banda.
Também a Áustria à França se opunha,
mas por motivo oposto, justamente,
que em boa parte da Alemanha tinha a cunha
e não queria que jamais se unificasse,
mas tampouco que a França a conquistasse;
não se importavam sequer com os Holandeses,
mas eram antigos aliados dos Ingleses,
que os pretendiam ajudar honestamente.
Ora, acontece que nessa época a Inglaterra
era senhora da Irlanda inteira
e alguns Irlandeses entraram nessa guerra,
simplesmente por terem ódio dos Ingleses,
alistando-se nas tropas dos Franceses;
entre estes havia um jovem idealista,
chamado Patrick MacTavish e nessa pista
seguiu por toda essa guerra carniceira...
A SOGRA DO DIABO II
Mas a seguir foi a França derrotada
pelo Duque de Marlborough, antepassado
de Winston Churchill, o político afamado,
que impediu a derrota da Inglaterra
na mais recente Segunda Grande Guerra.
Os exércitos franceses foram dissolvidos
e os soldados para seus lares devolvidos,
para os Gauleses até bom o resultado...
Mas os Irlandeses e os outros mercenários
não receberam os soldos atrasados,
que os generais Franceses perdulários
não lhes pagaram um único tostão
e precisaram se virar nessa ocasião,
para voltar à sua plaga irlandesa,
todos sofrendo na maior pobreza
e ainda pela França escorraçados!,,,
Então a América era ainda despovoada,
nem sequer havia os Estados Unidos,
só treze colônias, cada qual mais dispersada
sendo por vastas florestas ou areais,
sem ligação com as outras, ainda mais
que as tribos dos antigos amerindios
(que, naturalmente, nunca foram Índios),
eram por sua hostilidade conhecidos.
Ora, MacTavish muito ouvira falar
na existência de uma cidade fabulosa,
em que era fácil de se trabalhar,
por bom salário; mas essa viagem
raramente era feita com coragem,
pois no sul já existia a escravidão,
não se iniciara a industrialização,
por mais falassem ser terra tão formosa.
A SOGRA DO DIABO III
Iam Franceses para o Canadá
e às Colônias demandavam os Ingleses;
pouco interesse em Irlandeses então há
e MacTavish estava sem dinheiro
sequer para comprar um travesseiro
e muito menos para adquirir passagem;
finalmente, em um assomo de coragem
ou por passar fome há varios meses
conseguiu emprego como marinheiro
em um barco mercante que partia,
o novo ofício aprendendo bem ligeiro;
mas era muito violento o capitão
e aproveitou assim uma ocasião
para fugir do barco e dar à terra,
após ter avistado em longe serra
uma pequena cidade que lá havia.
O irlandês ali pôde se esconder
até o barco a âncora levantar
e só então tornou a aparecer
e indagar da Nova Iorque fabulosa,
da aldeia a gente sendo bem generosa,
até trabalho ali lhe ofereceram,
mas instruções para o caminho deram,
só que a cidade era bem longe do lugar.
MacTavish se pôs a caminhar.
sem ter medo de qualquer tribo selvagem,
mas era longo o caminho a palmilhar
e finalmente, ao longo de uma praia
que se estendia por bem longa raia,
achou uma pedra para descansar,
com as poucas sobras a se alimentar
do que ganhara para tal viagem...
A SOGRA DO DIABO IV
Talvez devesse ter o conselho aceito
e ficado lá na aldeia a trabalhar,
mas ao sonho encontrava-se sujeito,
que em Nova Iorque poderia enriquecer
e decidira o tal caminho percorrer
longo demais, como o haviam prevenido
e já se achava bastante arrependido:
talvez sequer conseguisse lá chegar!
Foi então que escutou estranha voz,
que não sabia bem de onde saía:
‘Forasteiro, sofro aqui destino atroz,
por favor, me devolva a liberdade,
serás recompensado de verdade!”
O irlandês olhou em volta, surpreendido,
estava só, como podia ter ouvido?...
Será o começo da fome o desvario?
Mas a vozinha se fez ouvir de novo:
”Por favor, deixe-me sair daqui!
Estou muito apertado e nem me movo!”
“Mas sair de onde?” – indagou o irlandês.
“Desta garrafa!
Será que não me vês?”
MacTavish só então viu a garrafa,
que a areia da praia quase abafa:
puxou o gargalo e a retirou dali...
Era uma garrafa verde e muito suja,
que nem ao menos rebrilhava à luz,
mas quando examinou a dita cuja,
viu de fato um vulto ali guardado
e nas suas mãos, por vibração ampliado,
mais uma vez, o pedido de socorro:
“Acode-me agora, bom cristão, senão eu morro!”
A rolha estava trancada com uma cruz...
A SOGRA DO DIABO V
“Eu sou um gênio!
Solta-me, suplico!
Livra-me agora e serás recompensado!...”
“Acho que não. Posso
ficar bem rico
com uma garrafa que sabe falar!...”
“Muito mais dinheiro posso eu te dar!...”
“Ah, não sei, um gênio é bem traiçoeiro,
eu ganho mais se te exibir primeiro,
o melhor é te guardar bem apertado!...”
“Vou te falar a verdade: eu sou o Diabo!”
“Se é assim, vais ficar aonde estás...”
“Eu te prometo que serás recompensado,
sou eu o dono de todas as riquezas!...”
“Não troco a alma por essas vilezas!”
“Mas quem falou em te comprar a alma?
Por favor, escuta-me com calma:
solta-me agora e não te arrependerás!...”
“Mas se és o diabo, de verdade,
por que não podes escapar daí?”
“Olha o selo na rolha: por maldade
eu fui preso com essa bendita cruz!
Se não a tiras, não vejo mais a luz!...
“Realmente, há uma cruz formada
por duas tiras de pano e ainda marcada
por uns sinais iguais que nunca vi!...”
“Para mim é fácil tal rolha romper...”
disse o irlandês, pensativamente.
“Rompe logo! Assim vais
me socorrer!”
“Mas o que eu ganho? Eu
sou Cristão
e não pretendo ceder à tentação...”
“Aqui dentro ainda tenho algum poder:
levanta só de um lado e podes ter
alguns desejos, mesmo pequenos, realmente...”
A SOGRA DO DIABO VI
Acho que posso me arrepender...
pensou o irlandês, mas levantou uma ponta,
com o dedo pronto para outra vez prender.
“Sei que tens fome: olha o que te dou!”
E de imediato uma refeição se apresentou.
“Ei, e se essa comida me envenena...?”
“Se morreres, para mim é maior pena,
a tua morte para mim só desaponta!...”
MacTavish apertou de novo a ponta
e então comeu até matar a fome.
“Viste como de um desejo eu já dei conta?
Agora me solta e te darei dinheiro!...”
“Acho que tens de me explicar primeiro
como foi que conseguiram te prender,
se é que tens realmente esse poder
dessa maldade que o mundo até consome!”
“Não é bem assim.
Só cumpro minha função,
foi Deus Pai que me nomeou o Tentador...
A minha história vai te provar que são
os meus desejos iguais aos dos humanos:
eu só estava ocupado em meus afanos,
quando encontrei uma jovem feiticeira,
cuja mãe a adestrava bem certeira...
Há muitos anos eu não sentia amor!...”
“E até pensei que me correspondia...
Não sabes como é triste ser diabo!
Quem não me odeia, de mim só desconfia
e essa moça parecia que me amava:
muitos poderes, aos poucos, eu lhe dava
e acabei por me casar com ela!
Até que ponto nos ilude uma donzela!
Foi uma tonteira de que jamais me gabo!”
A SOGRA DO DIABO VII
“Mas assinei com meu sangue esse contrato
e logo a seguir, a sogra me falou:
“Agora estás no meu poder de fato!”
Mas conservava ainda o meu poder
e assumi meu real aspecto, por querer
dar um susto nas duas interesseiras,
que saíram do quarto, bem ligeiras
e a velha a porta depressa me trancou!
Com encantamentos ela já havia selado
as janelas e então selou-me a porta!
Eu procurei me fazer afantasmado
para atravessar, porém não consegui
e a maldita de minha sogra logo ouvi:
“Só dá passagem pela fechadura...”
E na burrice de minha cabeça dura,
eu me encolhi nessa raiva que me entorta!”
“Mas ela tinha a tal garrafa colocado
do outro lado dessa fechadura!...
Ai de mim, que ali me vi trancado
e a minha noiva, a jovem feiticeira,
apertou essa tampa, bem ligeira,
enquanto a sogra atravessava a cruz!
Desde esse dia nunca mais eu vi a luz,
há muitos meses meu mau destino dura!...”
“Depois as duas as malas aprontaram
e foram para Boston de navio;
e vendo a praia deserta, aqui aportaram
e me jogaram aqui, pobre infeliz!...
Nem sei como uma tal besteira eu fiz,
nunca mais vou confiar noutra mulher...
Solta-me agora, farei o que puder
em teu favor, por toda a vida a fio!...”
A SOGRA DO DIABO VIII
MacTavish soltou uma gargalhada:
“Agora mesmo é que não te vou soltar!...
Esta chance não pode ser desperdiçada!
Uma garrafa que fala e mais a história!
Em Nova Iorque conquisto fama e glória!...”
“Eu te concedo mais outro desejo:
levanta a ponta de novo, sem mais pejo:
dou-te dinheiro para me libertar!...”
O irlandês novamente ergueu a ponta
e prontamente uma bolsa de dinheiro
apareceu no chão e feita a conta,
mais uma vez do diabo ele troçou:
Sempre que levanto a ponta, ele pensou,
alguma coisa eu ganho. Sendo
esperto,
melhor manter esta garrafa perto,
que esse diabo eu controlo por inteiro!...
“Escute bem,” disse a criatura prisioneira,
“como pretendes a Nova Iorque chegar?
A mata à frente não é nada hospitaleira,
existem índios que podem te matar
e eu não vou para sempre te adular;
de nada adianta o dinheiro que te dei
e nem comida poderás comprar, bem sei...”
“Ora, eu sei bem como me virar!”
“Já fui soldado e passei muito trabalho!...”
“Pois muito bem, vamos dizer que possas
a Nova Iorque chegar por um atalho...
E o que vais fazer, chegando lá?
Só um idiota esta garrafa mostrará:
seria acusado de praticar feitiçaria
e na fogueira, em breve, acabaria!...
Ah, já estou vendo que cabeça coças!...”
A SOGRA DO DIABO IX
“Pois muito bem, vou te contar mais uma história:
a filha do Vice-Rei dessa cidade
possui beleza de peregrina glória,
o coração mais puro que se possa imaginar...
Por muitas vezes a procurei tentar,
sem conseguir sequer que ela dissesse
uma palavra com que alguém ofendesse:
foi uma terrível derrota, na verdade!...”
“Eu fiquei com tanta raiva que lhe enterrei
uma espinha de peixe na garganta
e desse modo numa enferma a transformei!
Ela não come, pouco bebe, dorme pouco,
o Vice-Rei, seu pai, quase está louco
e ofereceu pela sua cura recompensa
que mal posso descrever de tão imensa...
Mas a sua raiva, por outro lado, espanta!”
“Quem não consegue a filha lhe curar,
ele manda enforcar, logo em seguida!
Já muita gente foi na forca pendurar,
mas a doença da moça ainda perdura,
porque apenas eu lhe sei a cura!...
Então, te faço agora uma proposta,
tenho certeza de que não te desgosta:
irás curar a moça assim ferida!...”
“Mas de que jeito?”
“Ora, meu amigo,
quando fores ao quarto, eu retirarei
essa espinha de peixe e, sem perigo,
a filha curarás do Vice-Rei!...
A minha palavra sagrada te darei,
o que me dizes? Com a
moça casarás
e uma grande fortuna ainda terás:
será assim que te recompensarei!...”
A SOGRA DO DIABO X
“A proposta é boa,” falou o irlandês,
“mas o caminho é difícil, me disseste,
como posso lá chegar por mim vez?”
“Não é problema, te deixarei bem perto,
não precisas atravessar esse deserto;
porém precisas me soltar primeiro...”
“Se eu te solto, me enganas bem ligeiro!”
“Minha palavra a gratidão reveste!...”
“De qualquer modo, se tiveres medo,
com essa dinheirama que te dei,
podes viver e trabalhar sem mais segredo,
não é o que querias no começo?
Apenas este pequeno favor te peço,
minha palavra ser boa já provei,
fica tranquilo, que não te trairei
e depois disso, sempre te ajudarei...”
MacTavish então se decidiu
e num impulso, a rolha ele arrancou;
uma nuvem de vapor dali subiu
e ele foi logo por ela carregado;
nos arredores da cidade foi deixado;
de imediato um mau cheiro o assaltou
e logo as forcas com os mortos avistou;
mas deu de ombros e na cidade penetrou.
Tendo dinheiro, logo achou hospedaria,
comprou roupas novas e calçados,
ouviu conversas enquanto ele comia:
“Ontem mesmo, mais um foi enforcado!”
“Cada morto o Vice-Rei quer pendurado,
vai acabar pela peste nos trazer!”
“Ora, os corvos estão os infelizes a comer!”
“Ai, quem nos dera tudo esteja já acabado!”
A SOGRA DO DIABO XI
“Não há quem possa essa moça curar,
melhor que morra logo de uma vez!”
“Fica quieto, que alguém pode escutar!
e depois, é uma moça tão bonita!...
“ O Vice-Rei tal recompensa agita,
quem a curar, pode casar com ela,
ganhando em ouro o peso da donzela!”
“Mas tanta gente a tentativa fez!...”
MacTavish, enfim, se decidiu
e foi até a mansão do Vice-Rei:
“Quero curar a moça!” – ele assumiu
“Sou médico e em breve a salvarei!...”
“Três tentativas,” disse o pai, “permitirei;
até a segunda, você pode desistir,
mas minhas forcas já pôde assistir:
se fracassar da terceira, o enforcarei!”
O irlandês foi ao quarto da doente,
era tão bela que já se enamorou,
mas a jovem lhe falou, bem gentilmente:
“Você tem rosto gentil e muito belo,
não perca a vida assim por meu desvelo...”
“Não temo a morte, porque confio em Deus!”
“Sinto remorsos pelos sofrimentos seus,
tantos homens meu pai já executou!...”
“Não veio antes nenhum assim bondoso,
não queiras enfrentar a morte em vão!”
“Só quero seu amor, não sou ambicioso!”
MacTavish logo enxergou o seu parceiro
por entre os dentes da moça, bem brejeiro,
com uma espinha de peixe na sua mão.
“Se eu a curar, dizem que me darão
seu peso em ouro, mas quero só seu coração!”
A SOGRA DO DIABO XII
“Se a curar, casar-se-á com ela,”
afirmou severamente o Vice-Rei
e a recompensa será bastante bela,
mas essa história de seu peso em ouro
é só invenção, não possuo um tal tesouro
e muito menos seu peso em diamantes,
correm boatos à solta em tais instantes,
mas o seu dote e uma casa lhe darei!...”
MacTavish pediu para voltar sozinho
e ordenou ao diabo que saísse,
ele apareceu transformado em homenzinho:
“Eu até saio, mas vou deixar a espinha,
sem mim não vais curar a jovenzinha...”
“Você não vai cumprir a sua promessa?”
“Em sua segunda tentativa, mas não dessa!”
Deu risadinha que só o irlandês ouvisse...
No outro dia, MacTavish retornou
e novamente o desapontou o seu parceiro:
“Amanhã, quem sabe...” – ele afirmou.
“Se acharem que te foi fácil demais,
talvez nem vão recompensar-te mais...”
Então o irlandês saiu pela cidade
contratou todos os músicos e sem alarde,
mandou-os subir ao sótão, no dia terceiro.
“Isto é uma parte deste meu trabalho!”
Ao Vice-Rei afirmou.
“Tenha certeza
de que sua forca já aprontei, sem ato falho!
Irá morrer, se de novo fracassar!”
MacTavish ao traiçoeiro foi chamar
e novamente ele surgiu, muito lampeiro:
“Esta é a espinha, meu caro parceiro,
que vou cravar de novo, com certeza!...”
A SOGRA DO DIABO XIII
MacTavish assoprou numa corneta
e uma tremenda barulhada começou,
em obediência à instrução secreta...
“Mas o que é isso?” falou o diabo, ensurdecido.
“Eu mandei chamar a sua sogra, meu querido,
ela chegou de Boston, num navio,
o meu convite aceitou no maior brio:
tocou a orquestra quando seu barco aportou!...”
“Daqui a pouco ela deve estar aqui,
com um feitiço ainda mais forte que o anterior
para curar a moça, já que eu não consegui...”
Então o diabo levou tamanho susto,
pequeno ainda, saltou com muito custo
e transformou-se, de novo, num vapor,
a espinha carregando em seu terror,
deixando a jovem recobrar todo o vigor!...
Ela da cama ergueu-se, prontamente,
já por inteiro de seu mal curada!
O Vice-Rei entrou incontinenti...
Com um apito foi a orquestra silenciada,
pelo seu pai foi a jovem abraçada
e a promessa foi a seguir cumprida,
realizada a boda logo em seguida,
a sua esperança sendo assim recompensada!
MacTavish ganhou uma bela casa
e um dote até bem recomendável,
mas no trabalho o seu vigor se embasa,
comprou um campo com gado leiteiro
e se tornou um próspero granjeiro...
As forcas foram logo derrubadas,
as pobres vítimas todas enterradas,
deixando o ar da cidade mais saudável...
EPÍLOGO
Percebeu o diabo ter sido enganado,
mas como ele é o Pai da Mentira
e como a roda da fortuna gira,
achou graça até por ser logrado,
ao menos a sogra ele não encontrou,
muito aliviado, ao irlandês não castigou
e foi tentar a sorte noutra parte,
se “a tanto o ajudar engenho e arte”!
Naturalmente, esta história é fantasiosa, do
tipo que contavam nas tabernas durante os longos invernos. Os Irlandeses subjugados gostavam se se gabar
de sua esperteza e o “Vice-Rei” representava os Ingleses, para eles os malvados
e os vilões. Nunca houve essa fabulosa
Nova Iorque e só um duende se quis fazer passar pelo diabo... Mas
existe uma lenda muito antiga de que uma jovem chamada Eloá quis se casar com o
diabo, a fim de convertê-lo para o bem...
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