THE
DEATH OF TIME I – MARCH 17, 2021
When
was ever Time really born?
And
who could be its Creator?
Our
Great Lord stays out of time
And
the Universe fully encompasses.
Being
infinite, He is omnipresent,
Does
He provides us every moment of time?
Were
He divisible, His favor would be unjust
And
therefore wouldn’t be omnipotent.
Once
Parmenides the Onthos described (*)
As
being perfect in itself and therefore
Never
could be attached to the temporal.
(*)
The Being
That
he remained ever since ever
And
forever will remain for the same token
Just
like He is at the present Time.
(...)
THE
DEATH OF TIME VIII
Is it
possible that Time might die?
Only
will die those which someday were born.
Was it
the Infinite that once birthed Time
In
contrast to that which can never expire?
Having
no cradle in which to be born,
Being
itself the cradle it was conceived in,
Could
the conceived give birth to its own cradle,
Which
fragment of what to slide in-between?
When
never was a beginning and never an end,
Can
ever be found a bastion in eternity,
To
place a space-time of a singular perenniality?
And
how Time could ever slide by
When
its past had never any ending
And
its future wasn’t ever even born?
And
here you are my original poem
written
in Portuguese. The six sonnets
in-between
were left out.
A MORTE DO TEMPO 1 – 17/6/2018
Quando nasceu o tempo, realmente?
E quem pode ter sido o criador?
Atemporal é nosso grão-senhor,
Que o universo abrange integralmente.
Sendo infinito, Ele é onipresente,
De cada instante do tempo é o provedor?
Se divisível seria injusto o seu favor,
Caso contrário não seria onipotente.
Já Parmênides ao Onthos descreveu (*)
Como sendo perfeito e, em conseguinte,
Não poderia se prender ao temporal,
(*) O Ser
Mas desde sempre já permaneceu
E para sempre, com igual requinte,
Tal como é neste momento atual.
A MORTE DO TEMPO 8
Mas pode acaso o Tempo falecer?
Somente morre quem certo dia nasceu...
Será o Infinito que o tempo concebeu
Em contraste com o que nunca vai morrer,
Por não ter tido qualquer berço em que
nascer,
Sendo ele o berço em que se concebeu
E o concebido que ao berço origem deu
Qual fragmento infinitésimo a escorrer?
Se nunca houve um começo ou qualquer fim,
Poderá haver no bastião da eternidade
O espaçotempo numa só perenidade?
E de que forma pode o tempo decorrer,
Sem ter de fato seu antanho qualquer fim,
Nem seu porvir que não surgiu findar
assim?
A Ilustração mostra Chronos, o Deus do Tempo,
adormecido sobre um túmulo.
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