quinta-feira, 18 de março de 2021


 

 

THE DEATH OF TIME I – MARCH 17, 2021

 

When was ever Time really born?

And who could be its Creator?

Our Great Lord stays out of time

And the Universe fully encompasses.

 

Being infinite, He is omnipresent,

Does He provides us every moment of time?

Were He divisible, His favor would be unjust

And therefore wouldn’t be omnipotent.

 

Once Parmenides the Onthos described (*)

As being perfect in itself and therefore

Never could be attached to the temporal.

(*) The Being

 

That he remained ever since ever

And forever will remain for the same token

Just like He is at the present Time.

 

(...)

 

THE DEATH OF TIME VIII

 

Is it possible that Time might die?

Only will die those which someday were born.

Was it the Infinite that once birthed Time

In contrast to that which can never expire?

 

Having no cradle in which to be born,

Being itself the cradle it was conceived in,

Could the conceived give birth to its own cradle,

Which fragment of what to slide in-between?

 

When never was a beginning and never an end,

Can ever be found a bastion in eternity,

To place a space-time of a singular perenniality?

 

And how Time could ever slide by

When its past had never any ending

And its future wasn’t ever even born?

 

And here you are my original poem

written in Portuguese. The six sonnets

in-between were left out.

 

A MORTE DO TEMPO  1 – 17/6/2018

 

Quando nasceu o tempo, realmente?

E quem pode ter sido o criador?

Atemporal é nosso grão-senhor,

Que o universo abrange integralmente.

 

Sendo infinito, Ele é onipresente,

De cada instante do tempo é o provedor?

Se divisível seria injusto o seu favor,

Caso contrário não seria onipotente.

 

Já Parmênides ao Onthos descreveu (*)

Como sendo perfeito e, em conseguinte,

Não poderia se prender ao temporal,

(*) O Ser

 

Mas desde sempre já permaneceu

E para sempre, com igual requinte,

Tal como é neste momento atual.

 

A MORTE DO TEMPO 8

 

Mas pode acaso o Tempo falecer?

Somente morre quem certo dia nasceu...

Será o Infinito que o tempo concebeu

Em contraste com o que nunca vai morrer,

 

Por não ter tido qualquer berço em que nascer,

Sendo ele o berço em que se concebeu

E o concebido que ao berço origem deu

Qual fragmento infinitésimo a escorrer?

 

Se nunca houve um começo ou qualquer fim,

Poderá haver no bastião da eternidade

O espaçotempo numa só perenidade?

 

E de que forma pode o tempo decorrer,

Sem ter de fato seu antanho qualquer fim,

Nem seu porvir que não surgiu findar assim?


A Ilustração mostra Chronos, o Deus do Tempo,

adormecido sobre um túmulo.

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