A PARTIDA DE ELIAS
CAPÍTULO SETE – 4 SET 21
“Esse Eliseu é um grande feiticeiro
E te escuta em teu quarto de dormir,
As tuas palavras a Israel manifestando.”
E Ben-Hadad então mandou prendê-lo;
Em Dothan fora seu pouso derradeiro,
Tropas de cerco até lá fez conduzir,
A aldeia murada assim cercando,
Mas sem de noite qualquer um percebê-lo.
Então Gehazi, o servo de Eliseu,
Que bem cedo nesse dia levantou,
Viu o cerco ao redor dessa cidade:
“O que faremos agora, meu senhor?”
“Nada temas,” o profeta respondeu,
“Mais estão do nosso lado que ajuntou
O rei da Síria em sua iniquidade:
Confia portanto de Jeová no amor!”
E o profeta suplicou a Jeová:
“Fere, eu te peço, essa gente de cegueira,
Que tudo enxerguem, porém sem nada ver!”
E sem medo, saiu perante eles Eliseu.
Reconhecê-lo ninguém ali conseguirá,
Mas lhe mentiu, com voz interesseira:
“Não é este o alvo de vosso querer,
Nem aqui se acha o tal bruxo judeu.”
“Vinde comigo, que eu vos guiarei
Até a cidade que viestes procurar,
Onde achareis o tal esperto feiticeiro...”
E assim, os conduziu a Samaria.
“Abra as portas da cidade!” – pediu ao rei.
Num vasto pátio fez todos cercar;
Só então seus olhos ele abriu ligeiro,
Para notarem o que lhes sucedeu!
O rei Yoram pensou em massacrá-los,
Contudo Eliseu não lho permitiu:
“Fere apenas quem fizeres prisioneiros
Com tua espada.
Estes são de Jeová;
Deves apenas inteiramente desarmá-los
E alimentá-los depois bem,”— ao rei pediu.
Então banquete serviram aos guerreiros,
“Mas seus cavalos toda a tropa deixará.”
E para a Síria foram retornar a pé,
Sem armas e despidos de armadura.
Ben-Hadad ficou tão impressionado,
Que ficou sem saber o que fazer;
Mas a seguir se decidiu e até
Um grande exército montou em sua amargura,
Foi Samaria posta em cerco apertado,
Já não havia nada mais o que comer!
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