A VINHA DE NABOTH
CAPÍTULO OITO – 24 AGO 21
Não mais insistiu com ele o mensageiro;
Supersticioso era ele também
E tinha medo desse tal DeusJeová,
Mesmo que fosse de Baal adorador
E considerava Miqueias um feiticeiro;
Mas igual temia por seu próprio bem:
“Se más palavras esse bruxo falará,
Posso sofrer do rei o seu furor!...”
Assim chegaram os dois a Samaria,
Possivelmente no lombo de um jumento,
Que era então o veículo habitual (*),
Cavalos raros e só treinados para a guerra;
Ou era perto e a pé mais rápido seria;
Não se encontra na Escritura tal assento.
Ante os dois reis prostrou-se o oficial,
Porém Miqueias digna postura encerra.
(*)
Por isso o mandamento “Nâo cobiçarás” menciona
casa,
cônjuge, campo, criados, boi e jumento.
Então Ahab ao profeta perguntou:
“Iremos, Miqueias, a Ramoth-Gilead
E essa peleja os dois juntos venceremos
Ou é melhor evitarmos o combate?”
O profeta com o olhar o desprezou:
“Tantos profetas de Baal nesta cidade...
Pois com sua boca então concordaremos:
Seu Deus Trovão ao inimigo abate...”
Mas Ahab percebeu a indiferença
Na voz do profeta e o conjurou:
“Quero que fales em nome de Jeová,
Tenho de sobra quem me fale por Baal!”
Então Miqueias profetizou segundo a crença:
“Vi Israel que o combate dispersou,
Fugindo pelos montes, não mais há
Um pastor e já sofreram grande mal.”
“Assim proclma o Senhor Deus Jeová:
Esses não tem mais dono e comandante,
Cada um busca encontrar refúgio e paz
Em sua própria tenda ou no seu lar.”
Então disse o rei Ahab a Josafá:
“Não te falei que a palavra tem constante
Esse homem contra mim? Apenas faz
De nosso exército a coragem desviar!...”
Miqueias disse: “Ouve a palavra do Senhor:
Em Seu trono se assentava Jeová,
Com todo o exército do céu a seu redor
E Ele indagou: Quem a Ahab enganará,
Para que suba a Ramoth-Gilead sem temor,
Nessa batalha em que afinal perecerá,
Em cumprimento da profecia anterior
De que seu sangue ante os cães derramará?”
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