ELIAS E AHAB
CAPÍTULO DOZE – 13 AGO 21
Em Damasco, Ben-Hadad se aconselhou
E lhe disseram: “Esse tal deus Jeová
É deus dos montes e assim nos derrotaram;
Assim deveremos na planície combater;
De nossos deuses o poder se manifestou
Sempre ali e não nos faltará!...
Mas teus vassalos na luta se assustaram,
Bons capitães então deves escolher!...”
Mais uma vez, Ben-Hadad constituiu
Um grande exército, maior que o anterior,
Com muitos carros e muitos cavaleiros;
Em Aphek ao combate se aprestaram;
De novo Ahab pequeno exército reuniu,
Com água e víveres, porém muito menor,
Quais dois rebanhos de cabras seus guerreiros,
Enquanto os Sírios o vale inteiro ali ocuparam.
Por sete dias o rei Ahab ali hesitou,
Sem querer à batalha dar começo,
Preferindo perante os Sírios defender-se;
Mas novamente lhe chegou um homem de Deus;
A Escritura tampouco aqui informou
Se era o mesmo do inicial apreço,
Nem que Elias fosse pudesse confirmar-se,
Mas a mensagem foi a mesma para os Seus.
Eles disseram ser deus Jeová
Só deus dos montes, que no vale venceriam,
Portanto, eis a mensagem do Senhor:
Toda essa vasta multidão te entregarei,
Que deus maior que teu Senhor não há;
Vais derrotá-los e assim todos saberiam
Que apenas Eu sou o grande Remidor,
Deus dos Exércitos:
eu os exterminarei!
E desta forma a batalha se travou,
Sob Ahab, em comando corajoso,
E dos Sírios cem mil homens pereceram;
Para Aphek fugiram os sobreviventes,
Porem um terremoto os assolou,
Caindo o muro num estrondo fragoroso:
Vinte e sete mil do que restou ali morreram
E Ben-Hadad se ocultou com alguns serventes.
“Os reis de Israel mostram clemência...
Vamos vestir-nos com sacos de estamenha,
Colocar cordas em torno do pescoço
E cinzas derramar sobre a cabeça!...”
Disseram-lhe seus servos com prudência.
E Ben-Hadad pensou: “Talvez me venha
A compaixão após tanto alvoroço!...
E ao vencedor me mostrarei com toda a
pressa!...”
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