ELIAS E AHAB
CAPÍTULO QUATORZE – 15 AGO 21
Mas ao verem partir livre o inimigo,
Nao se agradaram os Samaritanos;
Havia entre eles alguns sacerdotes,
Decerto tendo à sua terra retornado,
Depois que Elias libertou-os do perigo,
Após massacre dos sacerdotes mais profanos,
De Jeová a proclamar os dotes,
Que pelo povo era de novo respeitado.
Então um deles recebeu inspiração
E a um companheiro pediu que lhe batesse,
O qual, muito surpreso, recusou.
“Não obedeceste ao comando do Senhor
E assim buscaste a tua condenação,
Por ordem Dele ordenei que se fizesse,
Portanto Jeová Deus te condenou
E um leão te matará em seu furor!...”
Foi este evento bastante singular,
Porém, quem sabe, os mortos insepultos
Tivessem mesmo atraído algum leão
E quando este encontrou o sacerdote,
De rogado não se fez para o matar.
Mas o primeiro não aceitou os indultos
E outro homem encontrou nessa ocasião,
A quem pediu outro murro igual que um dote!...
Assim o outro, sacerdote ou não,
O esmurrou no rosto e o feriu.
Então o profeta, com o rosto mascarado,
Foi ao caminho que Ahab iria cruzar
E o enfrentou com forte exclamação:
“O mais duro combate este teu servo viu
E teve o próprio rosto mutilado,
Sem mais poder a espada levantar!...”
“Então um outro lhe trouxe um prisioneiro
E lhe disse: como não podes mais lutar,
Então vigia a este Sírio que poupei;
Se por acaso o deixares fugir,
Terás de pagar-me um siclo inteiro
De prata, ou então tua vida irei tomar!
Adormeci e o prisioneiro não guardei,
Julga, ó rei, o que me deve sobrevir!...”
Disse Ahab, já de muito mau humor,
Porque por outros fora seu ato reprovado:
“Tu pronunciaste tua própria sentença!”
Então o profeta tirou do rosto a venda
E Ahab o reconheceu. com algum temor,
Como um profeta por Jeová enviado:
“Deu-te o Senhor esta vitória densa,
Mas por orgulho tomaste a errada senda!”
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