terça-feira, 9 de fevereiro de 2021


 

 

RARIDADE I (23 AGO 79)

 

NÃO TENHAS DÚVIDAS NUNCA

DA FORMA DO MEU DESVELO,

DO ESPLENDOR DESTE MEU ZELO,

DAS EMOÇÕES QUE TE JUNCA,

 

QUE NINGUÉM TE AMARÁ TANTO,

QUER VIVAS CEM ANOS MAIS,

NÃO TERÁS AMOR JAMAIS

PARELHO AO DESTE MEU CANTO.

 

POIS ENTÃO, TU NÃO PERCEBES,

ATÉ QUE PONTO ESTÃO CHEIAS

MINHAS LÁGRIMAS DE TI?

 

ATÉ QUE PONTO CONCEBES:

COM TEU OLHAR ME INCENDEIAS

DE AMOR QUAL NUNCA EU SENTI!

 

RARIDADE II (13 AGO 10)

 

ACHO QUE ATÉ MISTUREI

COM OS DEMAIS O RASCUNHO:

PASSOU A LIMPO MEU PUNHO

ESTES VERSOS, COM CERTEZA...

 

POIS DISSO DOU TESTEMUNHO:

EM ALGUM LUGAR DEIXEI

ESTE CANTO SEM BELEZA,

MARCADO PELO MEU CUNHO...

 

FOI POUCO MAIS QUE MODINHA,

NUMA FRASE BEM SINGELA,

FEITA SEM GRANDE CUIDADO...

 

PORÉM, FICOU BONITINHA,

SEM PRETENDER SER ESTRELA,

NADA MAIS QUE MEU RECADO.

 

RARIDADE III

 

ENTÃO SEGUE O COMENTÁRIO,

JÁ QUE ENCONTREI OS PAPÉIS

E RESOLVI PÔR ANÉIS

SOBRE O CONTEÚDO VÁRIO...

 

SÃO APENAS OUROPÉIS:

UM VERSINHO SEM FADÁRIO,

UM CORAÇÃO SOLITÁRIO,

UM ERMITÃO SEM BURÉIS...

 

MAS EU RESPEITO MEUS FILHOS,

QUALQUER QUE SEJA A MENSAGEM

TRANSMITIDA POR ALGUM...

 

POR ESTRANHOS OS SEUS TRILHOS,

POR MAIOR SEJA A BOBAGEM,

NÃO PONHO FORA NENHUM...

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