sábado, 13 de julho de 2019





AUDIERUNT YPIRANGAE RIPAE PLACIDAE
HEROICAE GENTIUM VALIDUM CLAMOREM
SOLISQUE LIBERTATIS FLAMMA FULGIDA
SPARSERE IN PATRIAM CAELOS TUM FULGOREM!
Padre Milton Valente, S.J.

Já foi sugerido que os partidos de extrema esquerda entrem com um destaque na Reforma da Previdência para incluir a aposentadoria dos quadros do Comando Vermelho e do PCC (Partido Comunista da Capital), de abordagem não-gramsciana, que buscam a conquista do poder via emboscadas a caminhões de carga e assassinatos de policiais e burgueses que não queiram entregar seus carros , celulares e outros bens para a coletividade, incluindo pares de tênis.
A esquerda moderada pode entrar com um destaque para a aposentadoria dos quadros do PCM (Partido Comunista Miliciano), cuja abordagem é gramsciana e deseja a conquista pacífica do poder nas comunidades dos morros cariocas, apenas cobrando contribuições e taxas pela segurança e distribuição de gás (não-asfixiante) e outros serviços básicos.  Será que o Congresso aprova?  Já modificaram tanta coisa no projeto da Reforma que incluir mais estes itens não seria de admirar!...

TORNOZELEIRA ELETRÔNICA

Sou totalmente a favor da lei que determina o uso de tornozeleira eletrônica pelos maridos que ameaçam as pessoas e são legalmente proibidos de se aproximarem delas, ainda que aproximações casuais em um supermercado ou na locomoção pelas ruas ou metrôs não possam se qualificar com quebra da restrição.
Contudo, o que acontece quando é o marido a ser ameaçado e perseguido pelo pai ou irmãos da mulher de quem se separou ou por ela própria?  Pior ainda, pela sogra? Será que vai ser levado a sério em uma delegacia normal?  E terá aceitação em uma Delegacia da Mulher?  Alguma sogra será forçada a usar tornozeleira?  Este é um ponto a ponderar, porque tais casos não são tão raros como se pode pensar.
E como fica a situação dos casais de gays ou lésbicas?   Brigas, espancamentos, ameaças e mesmo assassinatos entre eles são tão ou mais comuns que entre os héteros.  Pode-se acreditar que a parte mais fraca de um casal lésbico vá à Delegacia da Mulher e pedir proteção com a lésbica alpha.  Neste caso, a queixa será levada a sério e a lésbica de quem partem as ameaças será obrigada ao uso da tornozeleira?  E no caso de um casal de gays masculinos.   Para quem se pode queixar o gay mais fraco?  Muito especialmente se ele se veste e se porta com qualquer homem hétero?  Certamente não será aceito na Delegacia da Mulher.  Claro que pode dar parte em qualquer Delegacia regular, mas o gay alpha será obrigado a usar tornozeleira em função das ameças ao gay subordinado a ele? 
Acho que a parte fraca dos casais homossexuais deve ter os mesmos direitos da mulher em uma parelha heterossexual, sobretudo o direito à proteção contra a parte mais forte.  Mas será que a lei é omissa e só se aplica a casais héteros?

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