quarta-feira, 1 de setembro de 2021


 

ELIAS E AHAB

CAPÍTULO DOZE – 13 AGO 21

 

Em Damasco, Ben-Hadad se aconselhou

E lhe disseram: “Esse tal deus Jeová

É deus dos montes e assim nos derrotaram;

Assim deveremos na planície combater;

De nossos deuses o poder se manifestou

Sempre ali e não nos faltará!...

Mas teus vassalos na luta se assustaram,

Bons capitães então deves escolher!...”

 

Mais uma vez, Ben-Hadad constituiu

Um grande exército, maior que o anterior,

Com muitos carros e muitos cavaleiros;

Em Aphek ao combate se aprestaram;

De novo Ahab pequeno exército reuniu,

Com água e víveres, porém muito menor,

Quais dois rebanhos de cabras seus guerreiros,

Enquanto os Sírios o vale inteiro ali ocuparam.

 

Por sete dias o rei Ahab ali hesitou,

Sem querer à batalha dar começo,

Preferindo perante os Sírios defender-se;

Mas novamente lhe chegou um homem de Deus;

A Escritura tampouco aqui informou

Se era o mesmo do inicial apreço,

Nem que Elias fosse pudesse confirmar-se,

Mas a mensagem foi a mesma para os Seus.

 

Eles disseram ser deus Jeová

Só deus dos montes, que no vale venceriam,

Portanto, eis a mensagem do Senhor:

Toda essa vasta multidão te entregarei,

Que deus maior que teu Senhor não há;

Vais derrotá-los e assim todos saberiam

Que apenas Eu sou o grande Remidor,

Deus dos Exércitos: eu os exterminarei!

 

E desta forma a batalha se travou,

Sob Ahab, em comando corajoso,

E dos Sírios cem mil homens pereceram;

Para Aphek fugiram os sobreviventes,

Porem um terremoto os assolou,

Caindo o muro num estrondo fragoroso:

Vinte e sete mil do que restou ali morreram

E Ben-Hadad se ocultou com alguns serventes.

 

“Os reis de Israel mostram clemência...

Vamos vestir-nos com sacos de estamenha,

Colocar cordas em torno do pescoço

E cinzas derramar sobre a cabeça!...”

Disseram-lhe seus servos com prudência.

E Ben-Hadad pensou: “Talvez me venha

A compaixão após tanto alvoroço!...

E ao vencedor me mostrarei com toda a pressa!...”

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